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domingo, 26 de agosto de 2012

LIBERDADE JÁ DE MANHÃZINHA

A Liberdade tem um preço. R$ 81,60, no caso.
Verdade. Tirando as passagens de metrô de ida e volta, isso foi o que gastei numa esticada até o bairro japonês com a molecada. A gente tinha que comprar os legumes e as verduras da semana, mas eu estava sem saco para ir à feira e eles sem ânimo para ir ao super-mercado. De repente baixou a inspiração: Vamos para a Liberdade. Lá tem uns mercados incríveis, hoje é dia de feira de artesanato e, de quebra, a gente leva comida japonesa para almoçar. Toparam em menos de 30 segundos, claro.

Vinte minutos depois estávamos no metrô. O caminho para a Liberdade é o trem. É a melhor opção. Embora no domingo seja um pouquinho mais lento, para na porta, é vazio e sustentável. Chegamos cedo, então ainda não estava tudo lotado. As barrcas ainda estavam sendo armadas e o cheiro de camarão frito ainda não dava o ar da graça. Começamos descendo a Galvão Bueno. Parada obrigatória naquele mercado que fica no no. 34. Minha filha traduziu: "Isso aqui é uma perdição". E é mesmo. Enquanto o filho se acabava na escolha dos sushis e dos sashimis, ela ficava em dúvida entre os biscoitos de chocolate, ou de ursinho recheado. Eu me perdi primeiro entre os shimejis e shitakes vendidos por um terço do preço praticado no Pão de açúcar e metade do preço pedido na feira. Depois surtei entre as cerâmicas de servir, de chá, de apoiar o hashi. É muita coisa linda e barata junta.

Tem muita tranqueira também. Coisa misturada. China com Japão, meio Paraguai. Mas é só desviar o olhar e continuar descendo a Galvão Bueno. Voltamos à feirinha, que já estava de pé, atravessamos a cortina de fumaça de camarões fritos (quase irresistível), mas atravessamos rápido o suficiente para não impregnar na roupa. Cada criança ganhou um enfeitezinho de porta. O do filho de peixe, claro. O da filha, de flor, claro! Voltamos para o metrô e desembarcamos em casa cheio de sacolas e imersos nos ares do Japão que habitam nossa cidade. Recomendo!