A Comida e a Cidade

Eu ando por aí e vejo uma São Paulo, ou outra cidade, e muito me dá o que falar. Eu fico por aqui bolando alquimia entre ingredientes e muito me dá o que cozinhar.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

CIDADE DOENTE

A desesperança tem um gosto amargo. E foi com esse gosto na boca que acordei. Hoje e nos últimos dias.
A razão é um sentimento estranho, sutil, mas bem espalhado, que minhas antenas captam em São Paulo. Essa cidade aqui é minha casa. Cresci aqui, minha família vive aqui (vá lá, uma parte dela), meu filhos são paulistanos, assim como é paulistano meu projeto de vida. Cheguei em outros tempos, ainda na redemocratização, tudo pronto para a política neoliberal dominar a cidade, o estado e o país.

Tudo bem. Mesmo vindo de Brasília, e de origem baiana, não posso dizer que fui maltratada pela cidade. Ao contrário. O futuro estava aqui e a cidade abria as portas para a minha família. Sem muita cerimônia, sem prestar muita atenção, mas sem colocar entraves mais significativos. Ok, percebi que por aqui tinham umas coisinhas diferentes do que eu estava acostumada: baiano era xingamento, as pessoas votavam no Afif, no Maluf e no Pitta e assumiam isso tranquilamente, e os taxistas eram uma classe a parte, com opiniões conservadoras, pragmáticas e com soluções prontas acabadas para tudo.

Mas ainda assim, havia uma avenida que podia ser trilhada. Dava o maior orgulho dizer para meus amigos do planalto ou para a família espalhada pela orla soteropolitana que eu morava em São Paulo! A USP era nosso horizonte. E para lá fomos todos nós. Graduação, mestrado e doutorado e pós para a irmã mais velha.Tinha uma coisa pulsante aqui, que impelia ao desenvolvimento pessoal. Eu já andava muito de ônibus e tinha a percepção de que as pessoas estavam indo para algum lugar. Tinham metas em mente.

Acontece que eu fui percebendo - ou a coisa toda foi crescendo - que pouco desse tino, desse impulso que move para frente que marca boa parte das pessoas aqui, não estava progredindo em direção ao bem estar geral, à melhoria das condições de vida, em direção a uma cidade ainda mais acolhedora e humana como a que - eu achava ao menos - me recebera anos antes. Surpresa e perplexidade quando entendi que a USP - elogiada pelos estrangeiros, almejada pelos brasileiros de outros estados - causa engulho entre o povo daqui. E ontem, depois da enésima favela queimada, um professor perguntava entre os colegas: "aquela favela já queimou antes, por que deixaram as pessoas voltarem para lá, por que deixaram a favela subir de novo?". Eu achei, tola, que era uma preocupação social, de falta de política pública, de desgoverno. Nada, ele completou antes que eu pudesse sorrir: "Agora é mais um incêndio, viaduto interditado, horas de trânsito para chegar no trabalho". E os colegas em torno concordando. Acho que morro um pouco por dia com declarações assim. Um grupo de neurônios se desliga incrédulo diante de tanta falta de alteridade.

Por fim, o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Digam aí o que quiserem, eu - que sou estrangeira aqui e percorri os caminhos mais tortos nessa metrópole, sendo assim quase um ET - percebo que essa terra aqui carece cronicamente de política, no sentido melhor para a palavra. Sonhos, planejamento e execução de uma ideia de cidade. Em algum ponto, a gente foi perdendo o olhar para o futuro, a meta para a cidade, os planos para crescer e continuar metrópole. Não me conformo de terem ceifado isso da gente e que a gente não tenha nem se indignado. Há movimentos de ocupação da cidade, claro. Mas e a projeção para o futuro? Há grupos que fazem essa cidade colorida, dinâmica, surpreendente a cada dia, mas onde estarão e onde queremos estar em 20, 30, 50 anos? A eleição, que ao menos devia trazer essa discussão, emperra na gestão do hoje, nas promessas inviáveis - sabemos que são - e no fortalecimento de que o outro é meu inimigo e devo atravessá-lo para continuar vivendo. Tudo isso, senhores, ativa as minhas papilas gustativas mais do fundo da língua, e me rouba o ar. Para onde vai, São Paulo? E para onde está me levando, cidade sem sonho?


Postado por ELISA MARCONI às 05:04 4 comentários:
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Marcadores: cidade, eleição, São Paulo

domingo, 16 de setembro de 2012

PAPRIKA SCHINITZEL, ou uma versão dela

A primeira vez que comi Paprika - até aquele momento nem sabia que esse troço existia - foi com uma amiga do colegial. Ela também se aventurava entre panelas e temperos e adorava coisas meio picantes. Um domingo fui almoçar com a família dela num restaurante alemão lá em Moema (seria o Juca Alemão? Ou o Johann Sein?). Não lembro mais, mas lembro que quiseram me alertar de que era um tanto picante. Eu gosto, gente, sou bahiana! E mandaram vir a Paprika Schinitzel.

Lindo o prato. Lindo. Feito de carne de porco, boi ou ave, mais uma bolota feita de batata sobre cada pedaço de carne e um molho lindo, parecido com molho de estrogonofe, mas mais vermelho. E cheiroso. Nossa... lembro até hoje. Comi feliz demais por descobrir aquela iguaria! Sou muito grata pela apresentação.

Pois bem, hoje as crianças saíram para almoçar, enquanto eu trabalhava e marido também. Rádio EstadãoESPN na vitrola, nariz grudado na tela do computador e, vez em quando, uma levantadinha para olhar umas tabelas na mesa logo ali atrás. Quando deu meio dia, me dei conta de que nem tinha começado a pensar no almoço... meu deus... precisava ser algo fácil, rápido e que só precisasse do que tinha em casa. Num estalo me veio a ideia da paprika schinitzel. Fiz uma pesquisa nos livros e na web e percebi que era bem fácil e que, com poucas variações, eu tinha tudo aqui na cozinha. Aí, descongelei a carne na janela da área de serviço, descobri feliz um purê de batata de sexta-feira na geladeira e parti para o ataque.

Fiz uma adaptações, mas você pode fazer o original, como preferir. Ficou assim...



Carne bem temperada, molho de páprica. Deliciosamente simples.



INGREDIENTES:

4 Filés (mignon, ou alcatra, ou lombo, ou frango) temperados com sal e pimenta do reino.

Molho:
1 caixa de creme de leite (eu substituí por requeijão zero gordura, para ficar mais levinho)
1/2 xícara de água
1 colher de sopa de páprica doce
1 colher de sopa de páprica picante
1/2 cebola
1 colher de sopa de manteiga

MODO DE PREPARO:

O original manda deixar a carne em bifes, mas eu queis, sei lá porquê, cortar em tirinhas. Se você for mais tradicionalista, mantenha os filés, se quiser facilitar a vida de quem vai mastigar, tirinhas... Corte a carne em tirinhas e frite em uma colher de sopa de manteiga e uma colher de sopa de óleo. Fogo muito baixo, para não queimar. Enquanto frita, faça o molho. Corte a cebola muito muito muito pequenininha, frite na manteiga. Quando estiver transparente e mole, acrescente as pápricas e a água, mexa para dissolver, deixe ferver um pouco. Quando estiver dissolvido, coloque o creme de leite (ou o requeijão) e vá mexendo até ferver. Corrija o sal se necessário (o requeijão zero é bem salgado). Aí desligue para não talhar.

No meu prato adaptado, em vez de bolotas de batata sobre a carne, fiz assadas, porque achei que a moçada aqui ia gostar mais. Fiz assim:

INGREDIENTES:

1/2 kg de purê de batata. (Deve ter sido feito com umas seis batatas médias)
1 xícara de farinha de trigo
1 ovo
1/2 pacote de queijo ralado (porque tinha na geladeira e ia vencer em breve, mas não é obrigatório)

MODO DE PREPARO:
Misture tudo, molde bolinhas (com duas colheres, sabe, tipo bolinho de chuva) e leve ao forno - em fogo médio - até dourar. Pronto. Fica leve e é uma delícia. Marido, que é meio chato para comer, comeu e repetiu e repetiu e mais uma vez. Um orgulho!


No final, ficou assim:


Bolinhas de batata assadas.Leve, salgadinha, perfeitas.



Postado por ELISA MARCONI às 11:51 Nenhum comentário:
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Marcadores: almoço, com opção light, fácil de fazer, faz bonito., fim de semana, jantar, refeição completa

sábado, 15 de setembro de 2012

HAMBÚRGUER CASEIRO




As crianças iam chegar com o pai de uma tarde inteira de brincadeira com os primos. Certamente chegariam com fome e com vontade de comer comida divertida. O estalo veio em um átimo: hambúrguer caseiro! Descongelei a carne moída na janela e comecei a alquimia....

INGREDIENTES:
800g de carne moída
1/2 cebola picada muito miúda
2 dentes de alho picado miudinho
1 ovo
1 colher de sopa de manteiga
cheiro verde picado
pimenta do reino
sal
6 fatias de mussarela para rechear

MODO DE FAZER:
Misture todos os ingredientes, menos o queijo. Divida a carne em quatro porções iguais e faça uma bola com cada porção. Abra um pouco a bola de carne e coloque 1,5 fatia da mussarela lá dentro e modele com a forma de um hambúrguer. Não pode aparecer nenhum pedacinho de queijo.

Depois que estiver montado, coloque numa frigideira antiaderente, deixe dourar de um lado (+- 2 min.) e tampe. Sempre com fogo baixo! Deixe mais uns 7min e vire. Deixe dourar por 2 min e tampe de novo. Essa operação toda é para garantir que fique cozido por dentro e o queijo derreta. Pronto. É só devorar!



Postado por ELISA MARCONI às 16:45 Nenhum comentário:
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Marcadores: almoço, fácil de fazer, hambúrguer, hambúrguer caseiro, jantar, lanche

domingo, 9 de setembro de 2012

MACARRÃO DO JAMIE OLIVER





Aí que eu assisti o Jamie Oliver na sexta e a massa que ele preparou deu tanta vontade que tive de fazer. É muito muito muito simples e fica bem gostosinho. Olha lá:

INGREDIENTES:
1/2 pacote de talharim
6 colheres de sopa de azeite
2 gemas de ovo (o que você faz com as claras? Fácil, um omelete zero cal à noite, com legumes, temperos e fim!
1 pacote de queijo ralado (ok, pode usar o parmesão em pedaço e ralar em casa, mas tem de ficar bem raladinho)
1 xícara de manjericão fresco
Suco de meio limão e raspas da casca do limão.

MODO DE PREPARO

Enquanto a água ferve, junte numa vasilha as gemas e o azeite e misture bem. Acrescente o queijo, bata, depois as raspas de casca e o suco do limão e bata mais. Por fim, junte metade do manjericão e misture.
Coloque a massa para cozinhar e escorra, mas deixe um tantinho de água na panela, para facilitar a mistura do molho.

Volte o macarrão escorrido para a panela com aquele tiquinho de água e ponha o molho por cima. Misture bem e tampe por 1 minutinho. Esse tempo e o contato com a massa quente são suficientes para as gemas cozinharem. Coloque na travessa de servir e jogue a metade do manjericão por cima. Fica show, leve e chique.
Postado por ELISA MARCONI às 11:18 Nenhum comentário:
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Marcadores: almoço, azeite, faz bonito., jantar, macarrão, manjericão, prato rápido, prato único, queijo ralado

domingo, 2 de setembro de 2012

SALADA DE MACARRÃO

Salada de macarrão. Sem explicação.





INGREDIENTES:
2 xícaras cheias de macarrão parafuso já cozido
1 xícara de cenoura ralada
2 mussarelas de búfala grandes cortada em cubos
2 tomates italianos cortados em cubos
1/2 xícara de cheiro verde picado
1/2 xícara de pimentão amarelo picado
1/2 copo de requeijão
1/4 de xícara de água.

MODO DE PREPARO
Misture tudo na saladeira, menos o requeijão e a água.
Esquente um pouquinho a água, misture com o requeijão e, quando estiver homogêneo, coloque sobre a salada e misture bem, para que o molho de requeijão abrace cada um dos ingredientes. Coloque na geladeira até ficar fria (não precisa gelar). Sirva. Vale como prato único também.



Postado por ELISA MARCONI às 08:30 Nenhum comentário:
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Marcadores: almoço, jantar, prato rápido, prato único, salada

domingo, 26 de agosto de 2012

LIBERDADE JÁ DE MANHÃZINHA

A Liberdade tem um preço. R$ 81,60, no caso.
Verdade. Tirando as passagens de metrô de ida e volta, isso foi o que gastei numa esticada até o bairro japonês com a molecada. A gente tinha que comprar os legumes e as verduras da semana, mas eu estava sem saco para ir à feira e eles sem ânimo para ir ao super-mercado. De repente baixou a inspiração: Vamos para a Liberdade. Lá tem uns mercados incríveis, hoje é dia de feira de artesanato e, de quebra, a gente leva comida japonesa para almoçar. Toparam em menos de 30 segundos, claro.

Vinte minutos depois estávamos no metrô. O caminho para a Liberdade é o trem. É a melhor opção. Embora no domingo seja um pouquinho mais lento, para na porta, é vazio e sustentável. Chegamos cedo, então ainda não estava tudo lotado. As barrcas ainda estavam sendo armadas e o cheiro de camarão frito ainda não dava o ar da graça. Começamos descendo a Galvão Bueno. Parada obrigatória naquele mercado que fica no no. 34. Minha filha traduziu: "Isso aqui é uma perdição". E é mesmo. Enquanto o filho se acabava na escolha dos sushis e dos sashimis, ela ficava em dúvida entre os biscoitos de chocolate, ou de ursinho recheado. Eu me perdi primeiro entre os shimejis e shitakes vendidos por um terço do preço praticado no Pão de açúcar e metade do preço pedido na feira. Depois surtei entre as cerâmicas de servir, de chá, de apoiar o hashi. É muita coisa linda e barata junta.

Tem muita tranqueira também. Coisa misturada. China com Japão, meio Paraguai. Mas é só desviar o olhar e continuar descendo a Galvão Bueno. Voltamos à feirinha, que já estava de pé, atravessamos a cortina de fumaça de camarões fritos (quase irresistível), mas atravessamos rápido o suficiente para não impregnar na roupa. Cada criança ganhou um enfeitezinho de porta. O do filho de peixe, claro. O da filha, de flor, claro! Voltamos para o metrô e desembarcamos em casa cheio de sacolas e imersos nos ares do Japão que habitam nossa cidade. Recomendo!
Postado por ELISA MARCONI às 07:50 Um comentário:
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Marcadores: cidade, Feira da Liberdade, Liberdade, metrô, São Paulo, supermercado

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MOLHO DE MOSTARDA COM LARANJA

A inspiração foi uma salada animal que comi na Padaria Pão de Ló, na Rua São Carlos do Pinhal. Alface, cubinhos de frango, lascas de parmesão e croutons. Mas o melhor é o molho de mostarda que vem junto. Não pedi a receita, mas calculei pelo gosto e fiz um molho fortemente inspirado nesse. Ficou tão bom que matei a travessa de salada às 17h, assim que cheguei em casa, nem esperei o jantar.

Quer anotar? Lá vai:

INGREDIENTES:
2 Colheres de sopa de mostarda
Suco de 1 laranja
1 colher de sobremesa de mel
2 colheres de sopa de azeite

MODO DE PREPARO
Misture tudo. Há quem coloque sal. Eu não senti vontade, porque a mostarda já era bem salgadinha. E, na Pão de Ló, coloquei um pouquinho de vinagre balsâmico. Ficou ótimo também.
Postado por ELISA MARCONI às 16:55 Nenhum comentário:
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Marcadores: laranja, mel, molho para salada, mostarda, salada; molho

domingo, 19 de agosto de 2012

TORTINHA DE PROVOLONE COM SALAME - sobras de festa, almoço feliz!


Começa assim... 
foto do turismopelobrasil.net)


Meu irmão vai concordar comigo. Nada mais legal do que, depois de uma festa em casa, acordar e se deparar com as sobras da balada: queijo, salame, pãezinhos, patês e encarar tudo de novo agora pintado de café da manhã. A casa da minha família sempre abrigou boas festas e era quase uma tradição matar os restos (deus, que palavra mais terrível para comidinhas tão queridas!) no desjejum do dia seguinte. Tanto assim, que se algum desavisado guardava tudo e lavava a bagunça querendo dar um adianto no serviço, a gente se sentia profundamente ofendido.

Pois bem, importei esse ótimo hábito para a minha própria casa. E ensinei o marido a nunca guardar as comidinhas antes do café da manhã. Ele demorou a entender, mas hoje percebe que com tradição não se brinca (risos). Mas o melhor de crescer é criar as próprias tradições. Somando a herança de família com meu gosto pela culinária, desenvolvi o almoço feito com os pouquinhos restantes das baladas. Um dos que mais faz sucesso aqui em casa é a torta de provolone com salaminho (que sempre sobram aqui). A receita é assim:

INGREDIENTES:

1 xícara de amido de milho
1 xícara de farinha de trigo
sal
1 xícara de leite
3 ovos
1/4 xícara de azeite de oliva
Cerca de uma xícara de queijos picados (provolone é o melhor pelo gosto forte)
1 colher de sobremesa de fermento químico em pó
1 xícara de salame picado grosseiramente


MODO DE PREPARO:
Bata tudo no liquidificador, menos o salame.
Unte a assadeira com azeite e farinha de trigo, coloque metade da massa, disponha o salame, e coloque por cima o restante da massa. Leve ao forno por uns 20min, ou até que esteja assado.


... Termina assim
(foto do Cybercook.com.br)


PS IMPORTANTE 01 - Você pode variar os recheios de acordo com o que sobrou da sua festa: azeitona, outros queijos, patês, alcachofra. 

PS IMPORTANTE 02 - Não tem certo e errado, tem os ingredientes que você tem em casa. O importante é prolongar a alegria a alegria da festa até o almoço do dia seguinte. Esse deve ser o espírito.
Postado por ELISA MARCONI às 08:03 Nenhum comentário:
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Marcadores: almoço, culinária sustentável, jantar, lanche, prato rápido, provolone, rápido, salame, torta salgada

domingo, 12 de agosto de 2012

BOLO DE FLOCÃO DE MILHO E CALDA DE FRUTAS VERMELHAS

Naquelas minhas incursões por uma alimentação mais natural, comprei um pacote de flocão de milho. É uma espécie de milharina, mas muuuuito mais fofo e flexível, que se dispõe a virar cuscuz ou bolo com a mesma alegria. Hoje o flocão me pediu para virar bolo. Reli "Comidinhas vegetarianas", revirei algumas receitas na web, lembrei do bolo com recheio de goiabada que minha aluna Beatriz Rizzi fez noutro dia e fui para a minha versão:

INGREDIENTES:

BOLO:
2 xícaras de flocão de milho
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
1 xícara de leite de coco (pode ser leite também, mas estou fugindo um pouco de lactose)
2 colheres de sopa de manteiga derretida (pode ser 1/2 xícara de óleo para quem quer escapar da lactose)
4 ovos
1 colher de sopa de fermento em pó
1 pitada de sal

CALDA:
Geleias de frutas vermelhas e goiabada. (As geleias eram orgânicas e sem açúcar e a goiabada cremosa, orgânica e sem açúcar também.). Aproximadamente 1 xícara de chá.
Água

MODO DE PREPARO:
Coloque os ingredientes líquidos no liquidificador e bata. Depois vá colocando cada um dos ingredientes secos e vá processando. Unte uma forma com buraco no meio com manteiga e farinha de trigo, despeje a massa do bolo e reserve.

Coloque as geleias e a goiabada com um pouco (não sei quanto, vocês vão sentir) de água e deixe ferver. Quando estiver bem homogêneo desligue.

Despeje essa calda na massa ainda crua e não mexa. Leve ao forno pré-aquecido e deixe assar. Creio que demora uma hora.... aqui está no forno, vamos aguardar. Fiquem com a preparação por enquanto:







ATUALIZAÇÃO 1h depois:

Demorou 50min no meu forno.
Desenformei ainda quente e percebi que a calda tinha escorrido toda para o fundo da forma, deixando a parte de baixo meio quebradiça, então virei o bolo e estou apresentando a parte de cima mesmo, que ficou bem legals. Preciso descobrir um jeito de colocar a calda mais no meio do processo de assar, para que ela não escorra...
O bolo fica com microbolinhas e fica bem doce também. Na próxima, reduzirei o açúcar.
De resto, ficou bem bom. O contraste do doce do bolo com o azedinho da calda ficou show!








Postado por ELISA MARCONI às 11:04 Nenhum comentário:
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Marcadores: bolo, bolo com café, calda, calda de frutas vermelhas., doce, flocão de milho, geleia, goiabada, lanche, milho, sobremesa

domingo, 5 de agosto de 2012

NUTELLA, O URSO CONQUISTADO

Meus filhos fizeram uma coisa muito legal.
Há uns dez dias, fomos ao shopping e eles se encantaram por uma loja de bichinhos de pelúcia. Na verdade, uma loja de construir bichinhos de pelúcia e de acessórios para os mascotes. Um sonho, fato. A mais velha, de 10 anos, tinha acabado de ganhar a semanada, R$ 10,00 e achou que pudesse, com aquele dinheiro, garfar um ursinho. Não dava, claro. O vendedor disse que, no mínimo, ela precisava de uns R$ 40,00 a mais, para sair de lá com o fofinho debaixo do braço. Ela ficou desolada, queria montar um bichinho... o irmão entrou na queixa e também pediu. Foi quando propus: por que não juntam um dinheiro e vêm aqui, juntos e montam o ursinho? Toparam na hora e começaram a fazer contas. Precisariam de uns dois meses juntando parte da semanada da filha e mais uns troquinhos para chegar no objetivo. Depois ela lembrou que não tinha gastado o dinheiro do lanche, tinha umas sobras nas bolsas e talvez assim precisasse de menos semanas. Àquela altura, já tinham cerca de 35 reais.

Chegando em casa, lembrei do cofrinho coletivo, que fica na cozinha e recebe todas as nossas moedinhas há um bom tempo. Estava ali para aquelas emergências domésticas, mas achei que a causa era nobre. Os filhos sentaram na mesa de jantar, viraram o cofre e começaram a fazer montinho de R$ 1,00. Alegria toda: Quase 20 reais ali. Já tinham mais de 50. O ursinho estava garantido. Aí, somando semanada, uma ajudinha aqui e outra ali, conquistaram mais de 80 reais. Quase tudo em moeda. Prometi que, no dia que o dinheiro estivesse ok, eu mesmo os levaria ao shopping. E o dia foi hoje:
























Postado por ELISA MARCONI às 18:03 Um comentário:
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LIVRO NOVO - COMIDINHAS VEGETARIANAS



Comprei no fim das férias: Comidinhas Vegetarianas,
de Rita Taraborelli (Ed. Publifolha)






Não. Eu não virei vegetariana e nem pretendo. Embora, caso algum médico, um dia, me dissesse que não posso mais comer carne, só ia sofrer mesmo pelos peixes e pelos frutos do mar. Carne, frango e porco não me fariam muuuuuuita falta não. Mas então, por que comprar um livro chamado Comidinhas Vegetarianas? Explico:


1. Primeiro, porque é um livro de Comidinhas, como o próprio nome diz. E essa variedade é altamente tentadora para uma glutona como eu. Tem um componente de cuidado e carinho no preparo que, em geral, tornam o quitute mais gostoso.


2. Segundo, porque eu sou a vergonha dos gorduchos. Adoro salada, doces de frutas e comidas transformadas com vegetais. O gosto dos vegetais (mais do que o do bacon, o da carne e o dos amidos) é o que mais me apetece nas comidas. As frutas, os legumes e as verduras, dificilmente enjoam, causam mal-estar, se combinam perfeitamente com azeite e temperos variados. São, portanto, a alegria da refeição.


Para explorar o sabor dos vegetais e ainda fazer bonito




O grande engano em relação às cenouras, beterrabas, pepinos, chuchus (sim, chuchu... eu e o filho adoramos!), e que tais, é imaginar que basta jogar na água e cozinhar, colocar um salzinho e pronto. O mesmo para a salada. Nada mais furreba que tomate e alface tendo que se aturar mutuamente numa vasilha de inox. 


Vegetais gostam de ser tratados como estrelas, querem se combinar, se casar e se entregar aos cheiros e sabores que os fazem brilhar, explodir de sabor. Temperos secos, ervas finas, mix de especiarias, além de azeite, manteiga, creme de leite, ghee, e similares, costumam fazer uma cenoura virar um creme mágico. Acreditem.


E esse livro novo, Comidinhas Vegetarianas, vai bem nesse caminho. Ainda vou experimentar as receitas de Rita Taraborelli e volto aqui para contar a vocês. 



Postado por ELISA MARCONI às 09:26 2 comentários:
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Marcadores: comida vegetariana., comidinhas, livro, nova aquisição, salada, vegetais

sábado, 28 de julho de 2012

MOLHO DE DAMASCO DA DINDA NAIÁ

Tem gente que, de longe ou de perto, ensina muito para a gente né? Tenho uma amiga de infância, que virou madrinha de casamento, que é uma professora de lições de vida, de tudo, e não para... Lá de Brasília, no meio da história mais emocionante da vida dela, Naiá arruma tempo para dividir comigo essa receita de molho agridoce para comer com carnes... Generosidade é um apelido carinhoso...

INGREDIENTES e MODO DE PREPARO:

"Hmmm... novidade na cozinha: molho de damascos pra comer com carne. Foram 10 damascos secos, 1/2 cebola, 3 dentes de alho, uma colher de sopa de açúcar mascavo, 1 colher de vinagre, 1 colher de aceto balsâmico e 1 colher de shoyu. Damascos picados de molho na água quente, depois pra panela tudo junto, até apurar e por fim, liquidificador."



No fim da mensagem, a Dinda emenda:


"Ficou bom, mas ainda faltou um pouco de "agri" nesse agridoce... Tem alguma sugestão? Beijos!"


Eu sugeri suco de meio limão, depois que o fogo estiver desligado. Quem quiser algo um tantinho mais suave, limão siciliano vai bem. Vou testar no final de semana que vem e volto aqui para contar!
Postado por ELISA MARCONI às 14:47 Nenhum comentário:
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Marcadores: acompanhamento, agridoce, almoço, damasco, fácil, faz bonito., jantar, molo

CALDO VERDE DO EDU AMARAL

Caldo verde, comida de verdade



Adoro descobrir gente com gosto por cozinha. O Edu Amaral, que eu conheço desde a adolescência, além de filósofo e facilitador da política é também cozinheiro de mão cheia. Gosta de comidas fortes, bem temperadas, sem frescura. E a receita de Caldo Verde que a gente faz aqui, aprendi com ele. Faz uns dias já que pedi para ele repetir a receita, fiz e foi um arraso. Até minha filha, que é bem Mafalda e não gosta de sopa, pediu para provar e comeu, sem resmungar. Anotem aí:

INSTRUÇÕES DO PROF. EDU:
"Não tem segredo, Elisa. Cozinhe batatas, umas três grandonas, junto com as linguiças ou paio, com um pouco mais de 1 litro de água, um tanto de azeite e dois ou três dentes de alho. Depois de cozinhá-las, separe as carnes e bata as batatas com esta mesma água que as cozinhou. Está pronto o creme. Volte à panela e deixe ferver. Quando ferver desligue o fogo e coloque uma xícara de couve manteiga fatiadinha. Pronto!


Eu costumo separar um tanto mais de couve que bato no liquidificador e somo ao creme de batata, antes de colocar a couve.

No mais, pense que a receita é de comida de pobre mesmo. Se quiser acrescentar bacon e cebola, mais alho, refogá-los antes de devolver o creme de batatas... ok. Ah, sim... devolva o caldo na panela e devolva as carnes, né? Eu cozinho uns pedaços grandes para ser mais fácil separá-los da batata. Depois eu as fatio bem fininhas... ;)"

Alimenta a alma e a barriguinha


Postado por ELISA MARCONI às 14:38 Nenhum comentário:
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

SHIMEJI COM BATATAS À MODA DA "PAIS E FILHOS"

Ainda sem o cheiro verde...


Acho que foi no 03 de julho. Fui ao Coquetel de Lançamento da revista CASA Pais e Filhos, devidamente acompanhada por minha filha. E foi um passeio com muitas coisas legais. A primeira é que conheci a Casa Cor, um sonho antigo, que por alguma razão inexplicável, ainda não tinha realizado. Foi ali pelos corredores, entre uma suíte e um living, que minha filha soltou uma frase frase célebre: "Eu ia ficar muito chateada se você não me trouxesse, isso aqui é um sonho, mamãe!". É para morrer de amor, né? E a outra coisa muito legal foi vê-la comendo um dos quitutes do coquetel e achando muito bom! Tratava-se de uma meia batatinha, cozida com casca, com um shitake à moda oriental por cima, preso por um palito grandão. Realmente uma delícia.

Quando fomos à feira no domingo passado, comprei shimeji e ela pediu para eu tentar reproduzir a Iguaria da Casa Cor. Combinei então que faria parecido, mas não igual. Ficou bem legal:




INGREDIENTES:
.2 bandejas de shimeji
.8 batatas bolinha, ou pequeninas cortadas ao meio
.2 colheres de sopa de manteiga
.2 colheres de sopa de shoyo
.1/2 xícara de chá de cheiro verde picadinho
.sal ou gersal (muito mais legal nesse caso)

MODO DE PREPARO:
Cozinhe as batatas, descasque (ou pode deixar com casca mesmo), corte ao meio e coloque numa travessa e jogue um pouco de sal por cima. Numa frigideira, derreta a manteiga, coloque os cogumelos (já separados da base mais dura e lavados) e deixe os cogumelos fritarem um pouco. Vai formar água e os shimejis vão murchar. A ideia é essa mesmo. Nesse ponto, desligue o fogo, coloque o shoyo e mexa. Depois coloque metade do cheiro verde e mexa mais um pouco. Depois coloque sobre a batata e sirva. Eu ainda salpiquei a outra metade do cheiro verde por cima. Ficou bem bom!







Postado por ELISA MARCONI às 05:29 Nenhum comentário:
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

CREME DE CENOURA (PURÊ OU PATÊ)

Domingo à noite é difícil ter vontade de comer alguma coisa. A gente abusa tanto no final de semana que o estertor da folga semanal fica empapuçado, enjoado... Para situações assim, a comida precisa ser leve, fresca e fácil. E com essas premissas desenvolvi um creme de cenoura (baseado na sopa de cenoura que é minha especialidade) que serve como purê, para acompanhar carnes, saladas, e tals... ou como patê, para ser comido com pão, torrada, ou bolachinhas.

INGREDIENTES:
.2 cenouras raladas
.1 colher de sopa de requeijão light
.1 pedaço de mais ou menos 5cm de gengibre
.1/2 cebola picada grosseiramente
.azeite para refogar (pode ser manteiga)
.sal, pimenta calabresa, outras ervinhas que apeteçam
.Pitada de três dedos de açúcar, ou colher de sopa de mel, ou colher de chá de adoçante culinário. (OPCIONAL)

MODO DE PREPARO
Refogue a cebola no azeite e, quando estiverem transparentes, acrescente a cenoura. Quando estiver levemente cozida, coloque no liquidificador. Acrescente os outros ingrediente e bata. Pode acrescentar uma xícara de café de água, caso esteja difícil bater. A ideia é ficar pedaçudo, então não precisa bater demais.
Pronto, é isso. Fica muito muito gostoso!
Postado por ELISA MARCONI às 17:01 2 comentários:
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domingo, 22 de julho de 2012

É DIA DE FEIRA




Quem sempre viveu em São Paulo não faz ideia da maravilha que é uma feira livre. É dos meus passeios favoritos. Se o domingo é de sol então, triplica a alegria. Assim que os filhotes cresceram um pouco, comecei a levá-los comigo e criei uma dinâmica nova: começamos pelo finalzinho da feira (onde sempre estão os peixes e as flores) e vamos subindo. Eu venho pela direita, pegando as verduras, os legumes e - principalmente - os temperos! E eles vem pela esquerda, provando as frutas. Cada um tem direito de escolhes dois tipos, daí porque experimentar é importante. Na verdade, foi um truque que inventei para fazê-los ter prazer em comer umas frutinhas, descobrir variedades novas e, assim, tomar gosto pelos vegetais. Funcionou. 










Hoje fomos à feira da Oscar Freire, a que frequentamos mais. E começamos pelo começo, já que depois de 15 anos de bons serviços prestados, meu carrinho de feira arriou, partiu no meio. Escolhemos um modelo Gol 1000, que deve nos acompanhar pelos próximos 10 anos, segundo o feirante. Aí combinamos de descer sem fazer nenhuma parada. Direto para o fim da feira, onde faríamos o trajeto habitual. Mas foi impossível cumprir o plano. Bem no meio do viaduto tem uma barraca de frutas de um cabeludo muito engraçado. Ele pulou na frente dos meninos e ofereceu uma espécie de ameixa, um híbrido de ameixa com pêssego chamado BlackBlack. Foi amor sem volta. As crianças comeram um monte e eu também. É especial. Aí combinei com ele de primeiro pegar os legumes, as verduras e os temperos e depois estacionar lá. 


O filho ficou triste que passamos direto pelo camarão. "Hoje não", mas gostou de provar os temperos feitos com ervas na barraca da velhinha nossa amiga. Primeira parada: Cheiro verde. Pedi um caprichado, com manjericão e hortelã. Ganhei de brinde pimentas de biquinho... Depois alface e a barraca da bacia. Enquanto eu decidia entre batata-doce ou mandioquinha, os meninos foram às frutas: melancia para ele, abacaxi para ela.. Subimos um pouco mais e, aí sim, o cabeludo começou a farra: pêssego, blackblack, mamão e manga. O corinthiano da barraca vizinha ficou com ciúme e trouxe um melão espanhol. Filho provou e gostou. Filha tomou coragem, provou e não curtiu. Cuspiu. Mas é o combinado. Não dá para não gostar sem antes experimentar. Shimejizinho mais adiante, tomatinho-uva mais para cima. Filho faz amizade com um cachorro chamado Frederico, que passa a segui-lo pela feira toda. Por fim, estação pastel. Seis pastelecos de sabores variados e mais um doce de brinde. Eu não como, falta fígado para tanto, mas vale para ouvir os comentários enquanto a gente espera: "Cheiro de pastel, não tem nada igual!", profere o guri. E a guria arremata: "Vamos andando, porque ir na feira me dá vontade de caminhar e de comer fruta!".








PS: E de lambuja, a casa fica parecendo uma fazenda. Cesta com batata, cebola e alho. Cesta de pães caseiros. Jarra com tempero e fruteira carregada. Fica cheiroso e fica bonito também.



Postado por ELISA MARCONI às 11:00 Nenhum comentário:
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quarta-feira, 18 de julho de 2012

CORAÇÃOZINHO NA CERVEJA

Eu jurava que tinha postado isso. E descobri que não... fiou só no Face. Meu irmão fez no fim de semana e uma ex-aluna querida fez hoje... Aí procurei, procurei e achei para postar! Olha só:

Coração ardendo na cerveja e perfumando a casa!


  • Thatiana Guimarães Bueno Huuum, deu água na boca. Quero essa receita.
    23 de Junho às 13:32 · 

  • Elisa Marconi Menina... Tããããão difícil... Rs. Eu mando. Bj
    23 de Junho às 13:46 ·  · 1

  • Elisa Marconi ‎500g de coração de galinha (eu limpo bem); deixa de molho em uma lata de cerveja (quanto mais tempo, melhor. Deixei 2h). 2 cebolas cortadas em rodela, salsinha picada, sal e pimenta do reino. Arruma tudo na travessa. Rega com um pouco da cerveja em que fez o molho, um fio de azeite por cima e 40min de forno. A casa fica perfumada e o coraçãozinho bem delícia!
    23 de Junho às 13:59 · 

  • Thatiana Guimarães Bueno Oba brigada. Vou fazer no próximo fds. Amo coraçãozinho.
    23 de Junho às 14:03 ·  · 1

  • Elisa Marconi Se ficar bom, avise!
    23 de Junho às 14:03 ·  · 1

  • Melissa Silva Jesus! Eu tbém quero! Não pode deixar a cerveja toda?
    23 de Junho às 15:24 ·  · 1

  • Elisa Marconi Claro que pode mel! Eu bebi cerveja inclusive!
    23 de Junho às 17:23 · 

  • Melissa Silva Provavel almoço de amanhã! \o/
    23 de Junho às 17:49 ·  · 1 






    ATUALIZANDO. ISSO FOI HOJE!





    Thatiana Guimarães Buenopublicou emElisa Marconi
    há 43 minutos · 
    • Fiz o coraçãozinho na cerveja hoje. Ficou uma delícia. A casa ficou cheirosa mesmo. Coloquei alecrim. =)
       ·  ·  · Ver amizade

      • Você curtiu isso.


        • Elisa Marconi Ai que emoção!!!!!
          há 41 minutos · 


Postado por ELISA MARCONI às 18:13 Nenhum comentário:
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