A Comida e a Cidade

Eu ando por aí e vejo uma São Paulo, ou outra cidade, e muito me dá o que falar. Eu fico por aqui bolando alquimia entre ingredientes e muito me dá o que cozinhar.

sábado, 28 de julho de 2012

MOLHO DE DAMASCO DA DINDA NAIÁ

Tem gente que, de longe ou de perto, ensina muito para a gente né? Tenho uma amiga de infância, que virou madrinha de casamento, que é uma professora de lições de vida, de tudo, e não para... Lá de Brasília, no meio da história mais emocionante da vida dela, Naiá arruma tempo para dividir comigo essa receita de molho agridoce para comer com carnes... Generosidade é um apelido carinhoso...

INGREDIENTES e MODO DE PREPARO:

"Hmmm... novidade na cozinha: molho de damascos pra comer com carne. Foram 10 damascos secos, 1/2 cebola, 3 dentes de alho, uma colher de sopa de açúcar mascavo, 1 colher de vinagre, 1 colher de aceto balsâmico e 1 colher de shoyu. Damascos picados de molho na água quente, depois pra panela tudo junto, até apurar e por fim, liquidificador."



No fim da mensagem, a Dinda emenda:


"Ficou bom, mas ainda faltou um pouco de "agri" nesse agridoce... Tem alguma sugestão? Beijos!"


Eu sugeri suco de meio limão, depois que o fogo estiver desligado. Quem quiser algo um tantinho mais suave, limão siciliano vai bem. Vou testar no final de semana que vem e volto aqui para contar!
Postado por ELISA MARCONI às 14:47 Nenhum comentário:
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Marcadores: acompanhamento, agridoce, almoço, damasco, fácil, faz bonito., jantar, molo

CALDO VERDE DO EDU AMARAL

Caldo verde, comida de verdade



Adoro descobrir gente com gosto por cozinha. O Edu Amaral, que eu conheço desde a adolescência, além de filósofo e facilitador da política é também cozinheiro de mão cheia. Gosta de comidas fortes, bem temperadas, sem frescura. E a receita de Caldo Verde que a gente faz aqui, aprendi com ele. Faz uns dias já que pedi para ele repetir a receita, fiz e foi um arraso. Até minha filha, que é bem Mafalda e não gosta de sopa, pediu para provar e comeu, sem resmungar. Anotem aí:

INSTRUÇÕES DO PROF. EDU:
"Não tem segredo, Elisa. Cozinhe batatas, umas três grandonas, junto com as linguiças ou paio, com um pouco mais de 1 litro de água, um tanto de azeite e dois ou três dentes de alho. Depois de cozinhá-las, separe as carnes e bata as batatas com esta mesma água que as cozinhou. Está pronto o creme. Volte à panela e deixe ferver. Quando ferver desligue o fogo e coloque uma xícara de couve manteiga fatiadinha. Pronto!


Eu costumo separar um tanto mais de couve que bato no liquidificador e somo ao creme de batata, antes de colocar a couve.

No mais, pense que a receita é de comida de pobre mesmo. Se quiser acrescentar bacon e cebola, mais alho, refogá-los antes de devolver o creme de batatas... ok. Ah, sim... devolva o caldo na panela e devolva as carnes, né? Eu cozinho uns pedaços grandes para ser mais fácil separá-los da batata. Depois eu as fatio bem fininhas... ;)"

Alimenta a alma e a barriguinha


Postado por ELISA MARCONI às 14:38 Nenhum comentário:
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Marcadores: barato, batata, caldo verde, comida de verdade, couve, fácil de fazer, sopa

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SHIMEJI COM BATATAS À MODA DA "PAIS E FILHOS"

Ainda sem o cheiro verde...


Acho que foi no 03 de julho. Fui ao Coquetel de Lançamento da revista CASA Pais e Filhos, devidamente acompanhada por minha filha. E foi um passeio com muitas coisas legais. A primeira é que conheci a Casa Cor, um sonho antigo, que por alguma razão inexplicável, ainda não tinha realizado. Foi ali pelos corredores, entre uma suíte e um living, que minha filha soltou uma frase frase célebre: "Eu ia ficar muito chateada se você não me trouxesse, isso aqui é um sonho, mamãe!". É para morrer de amor, né? E a outra coisa muito legal foi vê-la comendo um dos quitutes do coquetel e achando muito bom! Tratava-se de uma meia batatinha, cozida com casca, com um shitake à moda oriental por cima, preso por um palito grandão. Realmente uma delícia.

Quando fomos à feira no domingo passado, comprei shimeji e ela pediu para eu tentar reproduzir a Iguaria da Casa Cor. Combinei então que faria parecido, mas não igual. Ficou bem legal:




INGREDIENTES:
.2 bandejas de shimeji
.8 batatas bolinha, ou pequeninas cortadas ao meio
.2 colheres de sopa de manteiga
.2 colheres de sopa de shoyo
.1/2 xícara de chá de cheiro verde picadinho
.sal ou gersal (muito mais legal nesse caso)

MODO DE PREPARO:
Cozinhe as batatas, descasque (ou pode deixar com casca mesmo), corte ao meio e coloque numa travessa e jogue um pouco de sal por cima. Numa frigideira, derreta a manteiga, coloque os cogumelos (já separados da base mais dura e lavados) e deixe os cogumelos fritarem um pouco. Vai formar água e os shimejis vão murchar. A ideia é essa mesmo. Nesse ponto, desligue o fogo, coloque o shoyo e mexa. Depois coloque metade do cheiro verde e mexa mais um pouco. Depois coloque sobre a batata e sirva. Eu ainda salpiquei a outra metade do cheiro verde por cima. Ficou bem bom!







Postado por ELISA MARCONI às 05:29 Nenhum comentário:
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Marcadores: acompanhamento, almoço, batata, cogumelo, gersal, jantar, prato rápido, rápido, shimeji, shitake

segunda-feira, 23 de julho de 2012

CREME DE CENOURA (PURÊ OU PATÊ)

Domingo à noite é difícil ter vontade de comer alguma coisa. A gente abusa tanto no final de semana que o estertor da folga semanal fica empapuçado, enjoado... Para situações assim, a comida precisa ser leve, fresca e fácil. E com essas premissas desenvolvi um creme de cenoura (baseado na sopa de cenoura que é minha especialidade) que serve como purê, para acompanhar carnes, saladas, e tals... ou como patê, para ser comido com pão, torrada, ou bolachinhas.

INGREDIENTES:
.2 cenouras raladas
.1 colher de sopa de requeijão light
.1 pedaço de mais ou menos 5cm de gengibre
.1/2 cebola picada grosseiramente
.azeite para refogar (pode ser manteiga)
.sal, pimenta calabresa, outras ervinhas que apeteçam
.Pitada de três dedos de açúcar, ou colher de sopa de mel, ou colher de chá de adoçante culinário. (OPCIONAL)

MODO DE PREPARO
Refogue a cebola no azeite e, quando estiverem transparentes, acrescente a cenoura. Quando estiver levemente cozida, coloque no liquidificador. Acrescente os outros ingrediente e bata. Pode acrescentar uma xícara de café de água, caso esteja difícil bater. A ideia é ficar pedaçudo, então não precisa bater demais.
Pronto, é isso. Fica muito muito gostoso!
Postado por ELISA MARCONI às 17:01 2 comentários:
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Marcadores: acompanhamento., cenoura, gengibre, patê, purê

domingo, 22 de julho de 2012

É DIA DE FEIRA




Quem sempre viveu em São Paulo não faz ideia da maravilha que é uma feira livre. É dos meus passeios favoritos. Se o domingo é de sol então, triplica a alegria. Assim que os filhotes cresceram um pouco, comecei a levá-los comigo e criei uma dinâmica nova: começamos pelo finalzinho da feira (onde sempre estão os peixes e as flores) e vamos subindo. Eu venho pela direita, pegando as verduras, os legumes e - principalmente - os temperos! E eles vem pela esquerda, provando as frutas. Cada um tem direito de escolhes dois tipos, daí porque experimentar é importante. Na verdade, foi um truque que inventei para fazê-los ter prazer em comer umas frutinhas, descobrir variedades novas e, assim, tomar gosto pelos vegetais. Funcionou. 










Hoje fomos à feira da Oscar Freire, a que frequentamos mais. E começamos pelo começo, já que depois de 15 anos de bons serviços prestados, meu carrinho de feira arriou, partiu no meio. Escolhemos um modelo Gol 1000, que deve nos acompanhar pelos próximos 10 anos, segundo o feirante. Aí combinamos de descer sem fazer nenhuma parada. Direto para o fim da feira, onde faríamos o trajeto habitual. Mas foi impossível cumprir o plano. Bem no meio do viaduto tem uma barraca de frutas de um cabeludo muito engraçado. Ele pulou na frente dos meninos e ofereceu uma espécie de ameixa, um híbrido de ameixa com pêssego chamado BlackBlack. Foi amor sem volta. As crianças comeram um monte e eu também. É especial. Aí combinei com ele de primeiro pegar os legumes, as verduras e os temperos e depois estacionar lá. 


O filho ficou triste que passamos direto pelo camarão. "Hoje não", mas gostou de provar os temperos feitos com ervas na barraca da velhinha nossa amiga. Primeira parada: Cheiro verde. Pedi um caprichado, com manjericão e hortelã. Ganhei de brinde pimentas de biquinho... Depois alface e a barraca da bacia. Enquanto eu decidia entre batata-doce ou mandioquinha, os meninos foram às frutas: melancia para ele, abacaxi para ela.. Subimos um pouco mais e, aí sim, o cabeludo começou a farra: pêssego, blackblack, mamão e manga. O corinthiano da barraca vizinha ficou com ciúme e trouxe um melão espanhol. Filho provou e gostou. Filha tomou coragem, provou e não curtiu. Cuspiu. Mas é o combinado. Não dá para não gostar sem antes experimentar. Shimejizinho mais adiante, tomatinho-uva mais para cima. Filho faz amizade com um cachorro chamado Frederico, que passa a segui-lo pela feira toda. Por fim, estação pastel. Seis pastelecos de sabores variados e mais um doce de brinde. Eu não como, falta fígado para tanto, mas vale para ouvir os comentários enquanto a gente espera: "Cheiro de pastel, não tem nada igual!", profere o guri. E a guria arremata: "Vamos andando, porque ir na feira me dá vontade de caminhar e de comer fruta!".








PS: E de lambuja, a casa fica parecendo uma fazenda. Cesta com batata, cebola e alho. Cesta de pães caseiros. Jarra com tempero e fruteira carregada. Fica cheiroso e fica bonito também.



Postado por ELISA MARCONI às 11:00 Nenhum comentário:
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Marcadores: abóbora, batata, cheiro verde, fazenda, feira, fruta, legume, pastel., verdura

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CORAÇÃOZINHO NA CERVEJA

Eu jurava que tinha postado isso. E descobri que não... fiou só no Face. Meu irmão fez no fim de semana e uma ex-aluna querida fez hoje... Aí procurei, procurei e achei para postar! Olha só:

Coração ardendo na cerveja e perfumando a casa!


  • Thatiana Guimarães Bueno Huuum, deu água na boca. Quero essa receita.
    23 de Junho às 13:32 · 

  • Elisa Marconi Menina... Tããããão difícil... Rs. Eu mando. Bj
    23 de Junho às 13:46 ·  · 1

  • Elisa Marconi ‎500g de coração de galinha (eu limpo bem); deixa de molho em uma lata de cerveja (quanto mais tempo, melhor. Deixei 2h). 2 cebolas cortadas em rodela, salsinha picada, sal e pimenta do reino. Arruma tudo na travessa. Rega com um pouco da cerveja em que fez o molho, um fio de azeite por cima e 40min de forno. A casa fica perfumada e o coraçãozinho bem delícia!
    23 de Junho às 13:59 · 

  • Thatiana Guimarães Bueno Oba brigada. Vou fazer no próximo fds. Amo coraçãozinho.
    23 de Junho às 14:03 ·  · 1

  • Elisa Marconi Se ficar bom, avise!
    23 de Junho às 14:03 ·  · 1

  • Melissa Silva Jesus! Eu tbém quero! Não pode deixar a cerveja toda?
    23 de Junho às 15:24 ·  · 1

  • Elisa Marconi Claro que pode mel! Eu bebi cerveja inclusive!
    23 de Junho às 17:23 · 

  • Melissa Silva Provavel almoço de amanhã! \o/
    23 de Junho às 17:49 ·  · 1 






    ATUALIZANDO. ISSO FOI HOJE!





    Thatiana Guimarães Buenopublicou emElisa Marconi
    há 43 minutos · 
    • Fiz o coraçãozinho na cerveja hoje. Ficou uma delícia. A casa ficou cheirosa mesmo. Coloquei alecrim. =)
       ·  ·  · Ver amizade

      • Você curtiu isso.


        • Elisa Marconi Ai que emoção!!!!!
          há 41 minutos · 


Postado por ELISA MARCONI às 18:13 Nenhum comentário:
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Marcadores: almoço, cerveja, comida de caminhoneiro, coração, coraçãozinho, fácil, jantar

SAUDADES DOS TELEFONEMAS DA MINHA AVÓ



"Qué que hai, Pinga Fogo?"


Hoje atendi a quatro ligações. Uma pelo interfone, três pelo telefone. Dessas três, uma era de prestador de serviço, uma de amiga e uma de familiar. Todas elas para resolver pequenas coisinhas e dar seguimento à vida. E enquanto esfregava uma mão na outra e pensava no que vou fazer de almoço, me dei conta de que estou com muita saudade dos telefonemas da minha avó Regina. Em geral era eu quem ligava aos domingos. Não tinha hora certa, mas era de lei. E começava sempre com um "Qué que hai?", que mal traduzindo do bahianês afetuoso das antigas para o português é "E aí, o que conta de novo?". E sempre tinha algo de novo para contar.

Porque mesmo que não tivesse algo bombástico, importante, ela queria era saber da minha vida mesmo. Essa coisa besta que vamos levando todo dia, depois que o sol nasce. Queria saber do trabalho, pedia para eu descrever os colegas, queria saber se ela mesma havia conhecido o personagem quando veio ao meu casamento, muitos anos antes. Sempre perguntava do marido e da filha - o filho ela não chegou a conhecer. Fazia questão de saber se ele estava feliz ou triste com o andamento do time no campeonato nacional - e fatalmente trocava o time pelo qual ele torce, e eu sempre corrigia. Imagine, me perguntava das lojas e dos mercados que íamos na avenida aqui de cima. Se ainda estavam lá, o que tinha aberto no lugar. E pedia sempre sempre para eu descrever. "Agora é uma loja grande, vó. Só de roupa de mulher... As coisas são bonitas, mas é tudo muito caro...". Engraçado como ela dava valor a isso, ao meu olhar para as coisas.

E ela dava muita risada das maluquices que eu dizia. Por exemplo, sempre a incentivava a arrumar um namorado rico, pantaneiro, para a gente ir passar férias lá. Ela lembrava que não poderia andar a cavalo por conta da coluna, mas de charrete, sim. E eu avisava que teríamos de ir em outubro, quando já não estava chovendo...

Se a gente ralasse bem a conversa, não daria um kibe de informação que valesse a pena, não resolvíamos nada, não combinávamos nada, não decidíamos nada, apenas jogávamos uns dedos de prosa fora e saíamos muito mais felizes do que havíamos começado a conversa. Nesse mundo doido que a gente vive, com a síndrome da pressa e do excesso de informação, uma bobaginha assim faz falta. Sem saudosimo piegas, sem nostalgia, é só uma lembrança - entre um telefonema e outro para resolver os pepininhos - que às vezes querer saber do outro e alguém querer saber de você (para além dos check ins que a gente mostra no facebook) é um luxo bom de cultivar.
Postado por ELISA MARCONI às 06:50 2 comentários:
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Marcadores: família, telefonema, vida louca., vó

domingo, 15 de julho de 2012

PUDIM DE SOJA DA MARCELLA

Deixe seu preconceito ali fora e experimente!


Marconi como eu, e cozinheira também pelo lado Martinez, Marcella sempre premia a gente com suas invenções sem glúten e sem lactose. A de hoje é esse pudim aqui. E antes que você torça o nariz, saiba que não é esse horror que você imagina não. Durante uns 6 meses, aqui em casa, substituí o leite de vaca de todas as receitas por leite de soja e, creia, ninguém reparou!!! Então anota aê:

INGREDIENTES:

1 xícara (chá) de açúcar
1/2 xícara (chá) de água
2 latas de leite condensado de soja
1 xícara (chá) de leite de soja
6 ovos
2 colheres (sopa) de margarina
1 colher (sopa) de essência de baunilha

MODO DE PREPARO
Em uma panela, dissolva o açúcar na água e leve ao fogo baixo, sem mexer, por 12 minutos ou até formar um caramelo claro. Despeje em uma fôrma de buraco no meio de 20cm de diâmetro e gire para untar todos os lados. Bata o restante dos ingredientes no liquidificador e despeje na fôrma. Asse em banho-maria em forno médio, preaquecido, por 45 minutos ou até firmar. Deixe esfriar totalmente e leve para gelar por 4 horas antes de desenformar.

***Eu não coloquei açúcar e usei o leite de soja para uso culinário.
***Esses 10 pudinzinhos foram metade da receita.

Postado por ELISA MARCONI às 11:21 Um comentário:
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Marcadores: doce, faz bonito, pudim, sem glútem, sem lactose, sobremesa, soja

sábado, 14 de julho de 2012

PAVÊ DE PÊSSEGO EM CALDA

O pacote de rosquinhas de chocolate que alegraram as últimas noites - eu e o filho líamos, ou víamos jogos na tv dividindo o pacotão - estava no finzinho. Naquele finzinho de biscoitos quebrados que ninguém mais quer. E foi ele quem me pediu para virar algo mais apetitoso, afinal, tivera uma vida nobre, em companhia da rainha-mãe e do Delphin. Pois bem... Tinha leite condensado, leite, manteiga (cabeça de gordo lê: OBA, BRIGADEIRO BRANCO!). E também tinha uma lata de pêssego em calda, que o filho ama! Preciso fazer aqui um comentário. Meu irmão costuma dizer que pêssego em calda, assim como goiabada e biscoito cream cracker, é comida de resistência. Quando tudo mais acabou na despensa, eis essas iguarias ali firmes, sem estragar! Uma riqueza.

Pois foi assim:

INGREDIENTES:
. 2 xícaras bem cheias de rosquinhas de chocolate quebradas
. 6 metades de pêssego em calda picados grosseiramente
. um pouco da calda para molhar as rosquinhas
. 1 lata de leite condensado
. a mesma medida da lata de leite
. 1 colher de sopa de manteiga

MODO DE PREPARO:

Numa panela, coloque o leite, o leite condensado e a manteiga. Em fogo baixo, mexa até desprender do fundo. Vira um brigadeiro branco mole. Reserve. Enquanto o brigadeiro esfria um pouco, coloque as rosquinhas já quebradas no fundo de uma travessa (eu gosto das de vidro, porque dá para ver as camadas), por cima coloque os pêssegos e regue tudo com uns 100ml da calda (sim, aquela que veio na lata mesmo. Sem dó, vamos lá!). Por cima de tudo, despeje o brigadeiro branco. Aqui eu não coloquei mais nada por cima, porque não dava tempo. Mas aí na sua casa você escolhe, raspas de chocolate, mais rosquinhas esmigalhadas, granulado, bolinha de chocolate, mais pêssego, sei lá... e leve à geladeira para esfriar.

Na hora de servir, a rosquinha desaparece e eu seu lugar aparece um mousse bem legal, porque não é muito muito doce. O pêssego é levemente azedo e combina lindamente com o doce bem doce do brigadeiro branco. Importa dizer que o pêssego, ao contrário da uva, não faz o brigadeiro ficar aguado, coisa que detesto com todas as minhas forças. E, importa dizer 2, que se eu fosse trocar a fruta, optaria por morango, que deve ficar bem bom também.

Ó ele aqui já comido. Bem comido:


Soberbo!

Postado por ELISA MARCONI às 11:58 Nenhum comentário:
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Marcadores: doce, fácil, faz bonito, leite, leite condensado, manteiga, pavê, pêssego, pêssego em calda, rápido, sobremesa

COMO É POSSÍVEL NÃO GOSTAR DE COMER?

Nada me tira mais do sério do que gente que não gosta de comer. Na Bahia a gente chama de "pipinar" ou "pepinar" aquele mau hábito de ficar separando os verdes, as passas, as cebolas e tals da comida. Gente que pipina na minha comida vira inimigo. Mortal. Isso posto, preciso manifestar minha revolta contra o fato de alguém não gostar de comer o que eu preparei. Vou contar qual foi o menu e aí vocês me dizem se tenho ou não razão para me irritar:

1. ARROZ BRANCO - sem cebola.

2. FAROFA DE MILHO - comprada pronta, mas e daí?

3. BATATA GRATINADA...
INGREDIENTES:
.4 batatas descascadas e fatiadas beeeem fininho
.1/4 de queijo minas padrão em cubinhos
.4 fatias de peito de peru em tirinhas
.1 copo de leite
sal
pimenta do reino
noz moscada
azeite para untar a travessa

MODO DE PREPARO:
Unte a travessa com azeite. Disponha as batatas. Tempere com sal e pimenta do reino. coloque o queijo e o peito de peru. Dê uma misturada grosseira. Despeje o leite por cima. É hora da noz moscada. Sou fã e não tenho medo de alucinar, então mando ver! Leve ao forno por uns 35 a 45min (Tem que ficar com uma casquinha crocante e dourada em cima, ok? Está pronto.

4. MEDALHÃO DE FILÉ MIGNON COM MOLHO DE REQUEIJÃO E CEBOLETS...

INGREDIENTES:
.6 medalhões de filé com uns 2cm de espessura
.6 colheres de chá de manteiga
.10 cebolets (aquela pequenina)
.pimenta do reino
.2 colheres de sopa beeemm cheias de requeijão
*Eu não coloquei sal, porque na manteiga e no requeijão já tem. Mas você vê isso aí....
** Eu usei requeijão light porque ele rouba e aniquila as calorias da manteiga, de forma que o prato fica bem levinho (sorria, era uma piada)

MODO DE PREPARO:
Disponha os medalhões numa travessa, tempere com a pimenta do reino e coloque, sobre cada fatia, uma colher de chá de manteiga. Corte as cebolets ao meio - no sentido do comprimento - e coloque-as nos espaços vazios entre os medalhões. Forno. Aqui levou uns 25min, porque não é para esturricar.Separe o caldo que se formou, despeje numa panelinha e junte com o requeijão. Ligue o fogo baixo e vá mexendo até ferver. Jogue o molho sobre a carne e as cebolets e fim. Está ponto e incrível!

E aí? Merece olhar desconfiado, nojinho e pipinação? Claro que não! Aí eu me estresso e a moçada não entende....

No próximo post vem a sobremesa. Essa, depois de algumas resistências, o povo comeu. E repetiu, claro. Estava divina!




Postado por ELISA MARCONI às 11:22 Nenhum comentário:
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Marcadores: Almoço; jantar; filé mignon; requeijão; cebolets; batata; batata gratinada com leite; não gosta de comer;

terça-feira, 10 de julho de 2012

MOLHO DE GENGIBRE

Qualquer salada fica mais feliz com molho de gengibre!

INGREDIENTES:
.suco de um limão
.1 colher de sopa de azeite
.1 colher de sopa de mel
.1 colher de sopa de gengibre ralado.

MODO DE PREPARO
Mistura tudo. E coloca sobre a salada. 




É desumano de tão bom! Eu adiciono sal no prato, mas há quem prefira sem.
A salada de hoje era de alface lisa, rúcula, tomate e queijo branco. E molho de gengibre! Combina pacas com inverno, porque o gengibre esquenta a salada.
Suponho que esse prato seja quase um remédio, né?



Postado por ELISA MARCONI às 11:30 Nenhum comentário:
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Marcadores: salada; molho para salada; mel; gengibre; limão
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